Oficialmente, a janela de transferências
internacionais se abre hoje. Ou seja, é a partir de agora que Neymar
passa a pertencer ao Barcelona. Ontem, foi também a despedida oficial do
Brasil. Não poderia ter sido melhor. Foi de um jeito que ele mesmo se
surpreendeu, conforme revelou após a vitória sobre a Espanha. Foi
decisivo, marcou quatro gols, deu duas assistências. Eleito o melhor em
campo em quatro dos cinco jogos que disputou. No fim, a coroação, sendo
escolhido como o melhor jogador do torneio.
Neymar encarou com coragem a
responsabilidade de vestir a camisa 10. Se para a maioria esse simples
número pesa toneladas, em nenhum momento ele demonstrou sentir tal
pressão. O menino jogou leve, solto, nem parecia que as expectativas de
um país inteiro estavam em cima dele. Encarar responsabilidades nunca
foi problema para o atacante. A atuação na Copa das Confederações veio
para deixar isso claro.
A vida de Neymar está prestes a passar
por uma transformação. Ele viverá um choque de realidades que ainda não é
sequer capaz de imaginar. No Barcelona, terá novas provas pela frente.
Vai ter que se adaptar ao novo time. Vai ter que convencer novos
torcedores, a um novo tipo de imprensa. Vai ter que vencer novos
desafios.
Daqui a um ano, é certo que um Neymar
diferente estará entrando em campo pela Seleção. A camisa 10 será a
mesma. Que a naturalidade dele também seja a mesma. Que o poder de
decisão dele seja o mesmo. Mas que o estilo do craque esteja ainda mais
refinado. Hoje, o Brasil tem certeza de que tem um jogador diferenciado a
seu serviço. E que isso fique claro, também, para o resto do mundo. (Do
SuperEsportes | Foto: Getty Images)
Fonte: Blog Elba Galindo
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